segunda-feira, 7 de abril de 2008

BINGOOOOOO!

Não importa o país líder, eles sempre serão odiados. É certo que ninguém agrada gregos e troianos, mas o líder do mundo não agrada ninguém.

Egito, Grécia, Espanha, Inglaterra, França, Alemanha, URSS, EUA, entre outros, já sentiram o sabor de serem odiados por tudo e todos. Agora a vez é da China.

Sua forma única de ver e agir sobre o mundo e todos que dele fazem parte está tirando o sono de muita gente. “Quebremos tudo”, que se “façam boicotes”, “libertem os fracos da tirania dos fortes”, “culpe-os por tudo”, “o mundo seria bem melhor sem eles”, frases todas já ditas em algum momento da história humana. E pra quê? Nada mudou. Sempre haverá um mais forte que hora ou outra tomará o posto de “Donos do Mundo” que geralmente lê-se “líderes do Mundo”. E como tudo que é ruim anda sempre acompanhado, preparemo-nos pra o ódio por tabela.

Somos naturalmente os líderes da América Latina, e sabemos disso hoje em dia não pelo que já foi dito pelos livros de história ou pela nossa posição privilegiada ou também pela nossa diplomacia sempre eficiente, sabemos disso pelo simples fato de todos os nossos vizinhos começarem não a nos odiar, e sim por falar abertamente isso. Já não nos batemos com muitos vizinhos em tempos idos, mas com o grau de civilização que temos, o certo seria unir-nos para um bem maior, não é? Tudo baboseira!

História é o estudo do homem no tempo, e isso serv(e/iria) para nos ensinar a não cometer erros do passado, o que, obviamente, não acontece. Volta ou outra caçamos bruxas, prejulgamos algo, aniquilamos outros, nos armamos até os dentes e investimos na morte como nem ela jamais faria por si mesma. Isso sim deveria ser o famoso “agir como seres humanos”. É a nossa natureza, é a natureza de um grupo de animal que encontra outro da mesma espécie, mas nós fazemos isso melhor do que nenhum outro ser.

Estamos sendo odiados por nossos vizinhos que se autodenominam revolucionários. A palavra revolução tem sentido de girar em torno do próprio eixo, até o ponto de partida coincidir com o ponto de chegada. É dar 360°. É parar no mesmo ponto.

Revolucionários me irritam mais que vegetarianos, pois eles não querem mudança. Eles querem ocupar o lugar do líder para serem o mesmo que o último, mas ao seu próprio modo. E acabará odiado por outros revolucionários que farão o círculo vicioso continuar até não haver o que revolucionar.

O mesmo acontece com África do Sul, Índia, Rússia e a enorme China. Todos eles bolinhas do mesmo bingo que sorteia ao léu os próximos ganhadores desse maldito jogo do poder.

Um comentário:

Fernando Maymone disse...

Muito bom o texto Fred... Compartilho totalmente do seu ponto de vista de ódio aos revolucionários...

Abraços e Keep Walking